quarta-feira, 31 de março de 2010

Orgulho


Uns chamam de fraqueza
Outros de defeito
Mas poucos sabem que ele pode ser sua força
Quando nada mais resta
Quando não ha mais esperança... quando n há mais força
Nem coragem... e você sabe que o pior ainda nem chegou
O seu orgulho lhe sustenta
É capaz de matar sua fome
E esquecer seu cansaço físico e mental
Ele sustenta suas pernas fracas como um aço
E deixa sua mente livre para não chorar
A platéia só espera você fracassar...
A platéia espera enlouquecida
Você cair para poder vaiar
Mas ele esta lá com você lhe segurando como uma barra de aço
Mas quando você estiver sozinho...
Você ira desabar...
Suas pernas vão perder a força
E seus olhos vai se inundar
Seu rosto fica vermelho de ódio
O orgulho ferido não pode mais suportar
A dor do fracasso parece rasgar o peito
E fazer sua garganta arder
A platéia não pode ver...
Mas você pode...
Como se sente fraco agora não é?
Tudo que queria era um buraco para se atirar
Um lugar para gritar bem alto e deixar toda raiva passar
O orgulho lhe deixa sozinho
Ele é sua força, mas também sua maior fraqueza
Não tem ninguém para te escutar
Você não pode falar
Pois não ira agüentar
As lagrimas assim como vem em uma explosão
Somem deixando vontade de mais
A dor na garganta fica
O orgulho fica ali ferido e inútil agora
Agora só sobrou a poesia
A poesia sem valor
A poesia dos tolos
Só resta a poesia e o orgulho no final...
Andressa Duarte

sexta-feira, 26 de março de 2010


A coisas que não podemos evitar
Não podemos escolher por quem nosso coração ira pular
E nossa mente ira sonhar
Não importa
Não interessa...
Querendo ou não
Você vai fechar os olhos e é ele que você ira ver
Querendo ou não é ele que te fará sofrer
Ou sorrir... Ele será sua esperança
E sua dor no final
A coisas que não podemos evitar minha criança
Hoje você não é mais dona dos seus sentimentos
Dos seus pensamentos...
Amor é a arte do sorrir e do sofrer
Sem nem saber como e por que
Andressa Duarte

segunda-feira, 22 de março de 2010

Uivo como uma besta
Ando como uma sombra
Olho como um vampiro faminto
Vejo vc entre as sombras
Te observo como um lobisomem
Sinto seu cheiro
Sigo o movimento dos seu cabelos
E vc me atrai me chama quero vc te possuir
E vc anda flutua observa
Sem medo vc é sombra e floresta
E a voz que me chama
E a loucura que me domina
Me deixa agressivo como um lobo
Sedutor como um vampiro
Te sigo como uma sombra
E você anda sem parar corre e sori te perco de vista ouso só suas risadas
Você sabe que estou la eu achava que te caçava mas vc é a sombra a escuridão
E quando já não te via mais
Voce surgi na minha frente toma a minha bebida e como o mistério que foi te encontrar vc somi ... †
Luis

domingo, 14 de março de 2010

Esse guri me preocupa


Você vê?
Eles nos observam
Aquele homem varrendo a calçada
A velinha tricotando na varanda
A mulher sentada na janela
E aquele guri na arvore de jabuticabas
Conspiram contra nós!
Eu sei que conspiram! Não há duvidas
Sempre nos observando
Durante o dia.. á noite... até em nossos sonhos
Ou pesadelos mais cruéis
Eles estão sempre lá
Querem que nos tornemos robôs
Eles odeiam nosso jeito de ver o mundo
Querem esse jeito patético de ver as coisas para nós
Não suportam nós verem felizes com coisas tão simples
Não entendem por que não estamos cuidando da vida de alguém agora
Eles por mais que nos invejem não querem ser como nós...
Preferem que sejamos como eles robôs infelizes atrás de mascaras
Com medo de respirar nosso ar, de sentir nossa liberdade de pensar
Enfim... esse guri da árvore...
Me preocupa!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Infância


Saudade tenho daquele tempo
Onde tudo era mais difícil porem tão mais fácil
Saudade de comer fruta no pé e correr descalça
Saudade do teu abraço apertado sem ter que ser meu adversário
Saudade de rir com vontade sem vergonha da felicidade
De achar que o maior problema do mundo era rodar na escola
Se entupir de porcaria sem pensar em calorias, colesterol e todo esse blá blá
Saudade de ser simplesmente nós
Por mais que a memória queira falhar
Não vou esquecer-me das coisas boas do passado
Mas também não ficarei presa a elas
As coisas são como nós queremos
Não podemos culpar a sociedade, o mundo ou o outro
As coisas são assim agora e ponto
Vamos fazer elas serem tão ou melhores do que o passado
Pra mais tarde rimos dela e lembrarmo-nos delas com saudade...
Sem fazer disso um drama, mas uma felicidade
Andressa Duarte

quinta-feira, 4 de março de 2010


"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida."
Clarice Lispector

Desculpem eu ter ficado tanto tempo sem postar... mas andei meio desanimada e principalmente ocupada nos últimos dias! Mas estou escrevendo sempre que sobra um tempinho o novo texto da Antonieta! Acho que logo eu consigo postar ele ;D

Continuem visitando, tem muitas postagens antigas bem interessantes... dicas de filmes, poemas, músicas, textos, criticas e participações dos meus queridos amigos. :D
Obrigada leitores.